Eu sou publicitário de formação, pós em graduação pública, servidor público há 9 anos. Eu comecei no rolê do café em 2015, pouco depois que o Los Baristas abriu em BSB. Minha cunhada tinha comprado um moinho, comprou uns cafés diferentes, e eu fui gostando. A cada amigo que ia pra gringa, eu pedia alguma coisa, uma V60, uma bico de ganso, e aí montei tudo de café aqui em casa. Montei tudo porque me interessei demais pelo rolê. Não necessariamente pela quantidade de café, mas pela qualidade e o ritual de fazer. Às vezes eu fico muito estressado, parar um minuto para pesar, moer, fazer.
Esposa não bebe café.
Eu demorei a entender umas coisas. Eu não entendia acidez, não curtia no espresso. Quando eu comecei a entender o que eu gosto, conversando com baristas, conheci cafeterias perto de casa. Eu trocava muita ideia, e comecei a entender a acidez, o café fermentado, os tipos de grão. Trocando ideias com baristas e mestres de torra, eu fui vendo o que gostava. Eu gosto muito de trocar ideia com o barista, quando ele tem esse tempo. Minhas escolhas foram guiadas por pessoas que eu tenho referência.
Pra comprar pra casa, eu também converso com o barista/mestre de torra, gosto de experimentar. Se o que ele disser bater com o que eu senti, aí eu compro o pacote.
Eu já fui chamado pra fazer parte de alguns clubes, mas como eu não conheço o barista, eu não participei. Eu gostaria de algo híbrido, de conhecer várias torrefações.
Tem marcas favoritas, como o Aha.
Acho que seria interessante ter um tempo de experiência, pra ir afunilando o gosto do grupo. Eu gostaria de trocar ideia com os membros, com alguma frequência. Eu não quero só pagar pro café chegar em casa, gosto da troca.
Sim, até porque eu sei do rala que é o agricultor, o cara que tá lá produzindo. Pagaria pra fomentar a cadeia como um todo.
Não tenho. Eu só teria se fosse realmente de café ou de charuto, mas nunca encontrei um grupo legal.